9.12.08


Cinema

Estou completamente adicto ao grande ecrã.
Tenho visto uma média de um filme de dois em dois dias.
Sem televisão desde Janeiro, tenho dado uso ao dvd e ao projector, auxiliados por umas simples colunas de computador, e tomando como plano de imagem apenas uma das paredes brancas.
Vejo cinema como quem janta no melhor restaurante.
Não decoro nomes de novos actores, ou novos realizadores.
Tomo nota dos nomes dos filmes com o objectivo de fixar um argumento.
Só me interessa uma boa história especialmente se é bem contada.
Uma vez por semana deixo-me levar pela selecção do Cine-Club do COC em Badajoz.
No resto da semana intercalo o aluguer no clube de vídeo com o empréstimo na Biblioteca Municipal.
Não escolho nunca novidades.

Os meus sonhos parecem o prolongamento do espírito da história visualizada, e o dia seguinte faz-me sentir ainda figurante da noite anterior.

Não quero ser um cinéfilo que exibe profundos conhecimentos da 7ª arte. É claro que quem viu perto de duzentos filmes espanhóis, e todos os outros de inúmeras nacionalidades acabará por poder conversar um pouco sobre o assunto. Mas não é nada de isso que procuro no cinema.
Alimento-me de filmes devorando-os literalmente.
Não sei o que se passa a toda a hora no mundo, mas sei o que se passou ontem com a Matilde e o Manech : MMM !!!

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