15.1.09




Que surpresa quando quis saber quem é o autor de uma tão bela carta de amor.


“Nem às paredes confesso”


Não queiras gostar de mim

Sem que eu te peça,

Nem me dês nada que ao fim

Eu não mereça

Vê se me deitas depois

Culpas no rosto

Eu sou sincero

Porque não quero

Dar-te um desgosto.


De quem eu gosto

Nem às paredes confesso

E nem aposto

Que não gosto de ninguém

Podes rogar

Podes chorar

Podes sorrir também

De quem eu gosto

Nem às paredes confesso.


Quem sabe se te esqueci

Ou se te quero

Quem sabe até se é por ti

Que eu tanto espero.

Se gosto ou não afinal

Isso é comigo,

Mesmo que penses

Que me convences

Nada te digo.


Maximiliano de Sousa (MAX)

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