
Psicose
Tenho
um pelo comprido em cada sobrancelha
por onde derramo a minha energia
de encontra aos corpos
dos desconhecidos.
Espreito
melhor pelo canto do olho
que pelo meio do cristalino,
e, por ali, se me escapa
um chato permanente
controlo.
Sobressalto-me
no mover dos membros
que reparo,
por saber que um gajo normal
não o faz.
Desvio o olhar
mas continuo a ver…
Afasto o braço
e ainda sinto…
Perturba-me a perturbação
que em ti provoco,
e por isso…
…levanto-me e saio.
Talvez não te procure mais…
Talvez me evites agora…
Talvez seja tudo imaginação…
Mas o mal, que é real,
não to atirei do coração.
Vegeta-me à flor da pele.
Espantoso Barbosa / 1988
Tenho
um pelo comprido em cada sobrancelha
por onde derramo a minha energia
de encontra aos corpos
dos desconhecidos.
Espreito
melhor pelo canto do olho
que pelo meio do cristalino,
e, por ali, se me escapa
um chato permanente
controlo.
Sobressalto-me
no mover dos membros
que reparo,
por saber que um gajo normal
não o faz.
Desvio o olhar
mas continuo a ver…
Afasto o braço
e ainda sinto…
Perturba-me a perturbação
que em ti provoco,
e por isso…
…levanto-me e saio.
Talvez não te procure mais…
Talvez me evites agora…
Talvez seja tudo imaginação…
Mas o mal, que é real,
não to atirei do coração.
Vegeta-me à flor da pele.
Espantoso Barbosa / 1988
Sem comentários:
Enviar um comentário